sexta-feira, 7 de agosto de 2009

sinto que algo se desfez. Como montanhas de areia que desabafam sobre uma aldeia próxima do deserto. Apercebi-me então que a minha vida havia se tornado num vendaval... de emoções, de lembranças que remexiam a minha memória, de sentimentos escondidos que aos poucos finalmente se abriam, como pintos que saem da casca de um ovo... meio tontos, meio desalinhados, sem perceber que mundo é aquele.
Sim, estou assim, perdida nos desencantos do mundo, caída nos braços de estranhos que esranhamente me estendem a mão, em busca de algo em troca, mas que eu cegamente os aceito na minha vida.
Estou inundada neste temporal que subitamente veio desorganizar a minha vida, desalinhar as minhas ideias, repugnar os meus sentidos... que apesar de tudo preferia perde-los.
o meu mundo só chove... é gris!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

|Que tal um diario sobre o summer'09?|

terça-feira, 30 de junho de 2009

....

A capacidade que algumas pessoas têm de serem "TRIPOLARES" sinceramente dão cabo do ego de alguém... Fui ao palácio em busca de paz. >ENcontrei nele algo que não era nem paz nem guerra, mas a vida! partilhei os sentimentos mais sórdidos, os segredos mais puritanos, as experiências mais loucas, e ainda assim consegui me decepcionar.
Não que seja fácil para mim apagar as pessoas da minha vida... mas esta pessoa em expecial será fácil, como clickar numa tecla delete do computador.
Naquele dia em que não rodei o pé da cama, foi fácil ter feito isso. Permaneci deitada, imóvel, apenas com um lençol a cobrir-me as pernas, pus-me de barriga para cima, com as mãos sobre o ventre a olhar para a madeira que cobria o tecto da minha casa, a voz dela soou-me como a de um anjo, falando comigo sobre as palavras que ecoaram o meu ouvido outrora. Acendeu-se um ser inanimado, fez-se um beep na cama seguido de uma vibração contínua, e li aquilo... foi como se me bombardeassem por dentro, como se algo no meu estômago expludisse eu eu não soubesse como. Afinal era verdade... afinal tudo aquilo que eu temia era verdade... e arrependi-me por completo de tudo que fizera.
Já perto do meio da noite, preparamo-nos. fomos para a casa.... decidi que nunca mais iria tocar neste assunto, que me desligaria desse meteorito por completo, como se de algum modo ele tivesse passado pela terra do meu eu e nunca nem nada se tivesse alterado.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

O prólogo

Ela despiu-se lentamente. As cortinas do quarto mexeram-se com a brisa que lá de fora vinha. O seu corpo quente, marcado pelo sol, os seus gestos gentis, as suas formas deslumbrantes, ah! Tori era uma mulher encantadora.
Deitei-me a beira da cama, esperando que se atirasse nos meus braços, ao invés disso, atou-me uma fita aos olhos, pegou na minha mãe lentamente, e comecei a percorrer a minha mão sobre o seu corpo, cada planície, cada relevo, cada profundidade, e o arrepio no seu corpo como se estivesse a ler em braile.
Tori, desatou-me a venda dos olhos, sentou-se em cima de mim, agarrou na tesoura, fez amor comigo cortando seus longos cabelos à altura da sua orelha. Ficou linda, ainda que com aquele corte desalinhado. Fez amor comigo assim, e sussurrou-me ao ouvido qualquer coisa que não me soou nada naquele instante, mas que após o prazer ecoou a noite inteira.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

O livro


Olá bloguistas... vou começar a postar alguns capítulos de um livro inédito de alguém muito especial. 

O nome da autora não será revelado, mas poderão ter acesso a alguns capítulos aqui no desejos.
Agradecia que comentassem com críticas construtivas, e opiniões.
Digo-vos que cada capítulo para mim tornou-se um vício. E tentarei, não prometendo, que todos os dias terão aqui expostos um dos dezoito capítulos que o livro contém.
 

terça-feira, 19 de maio de 2009

Mexeu comigo

Saí à rua com vontade de fumar todos os espíritos dos transeuntes que por lá andavam...

Queria desesperadamente entrar por todos aqueles corpos. Sentir o sujo dos seus espíritos, afogar-me nas milhentas ideias maldosas, e olhar em frente.
Saí por aí. Em busca de um Bonsai que alegrasse a minha varanda... não encontrei nem o bonsai, bem nada que alegrasse a minha varanda senão a tristeza de lá estar sentada por vezes só.
Acendi o cigarro da minha alma, e penetrei no eu que desconhecia por completo, vagueei pelas entranhas dos labirintos das histórias da minha vida, e das estórias que contei para mim mesmo, querendo acreditar nas "mentiras sinceras".
Pensei para mim: não me vou entregar. Vou desfrutar da minha ausência comigo mesma, sem me entregar a mim própria e aos meus sentimentos tão confusos, mas tão decisivos, tão obscuros, mas que fazem todo o sentido para mim. Não me vou entregar a outra alma senão a minha mesma, vou sim engolir todos os espíritos que me rodeiam, que me afagam...
Saí a rua com vontade de gritar baixinho, de sussurrar bem alto, de pular bem baixo e rastejar bem alto. Com vontade de dizer mentiras sinceras, de esconder verdades mentirosas.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Ontem aprendi uma coisa: que eu não existo para os outros, senão aqueles que estão comigo. Complicado? então vou explicar.

Ele perguntou-me porquê que eu não vivo a minha vida sem me importar com o que os outros possam pensar de mim. Eu simplesmente respondi que não me importava com o que os outros pensam de mim. Não é bem assim, não é que não me importe com o que os outros pensem de mim, simplesmente porque habituamo-nos a não fazer certas coisas porque a sociedade não acha certo, mas ainda assim insisti que não me importo com o que os outros possam pensar de mim.
Ele fez-me crer que eu não existo para o resto do mundo senão para ele que estava a conversar comigo naquele preciso momento. Que existi para a pessoa que me vendeu o wrap por instantes, mas logo a seguir deixei de existir. Não deixa de ser verdade. Os outros, as pessoas não me conhecem, viram-me uma vez e simplesmente existi para elas naquele instante.
Pensei cá para mim... será que neste preciso momento em que me pus a escrever as teorias de uma pessoa demasiado complicada, existo para ela? Acho que as pessoas passam a existir uma para as outras quando se pensa nelas.
Ainda bem que nestes ultimos dias não tenho pensado em muita coisa, o que significa que as pessoas que outrora pensava começam a deixar de existir na minha vida. 
Mas ora, as coisas não são bem assim.
A teoria do existencialismo para mim tem muito que se diga, sem contar que muitas vezes prefiro não existir para mim, quanto mais para os outros?

terça-feira, 12 de maio de 2009

pensamento do dia

"Os bons pensamentos produzem bons frutos, os maus pensamentos produzem maus frutos. . . e o homem é seu próprio jardineiro."


james Allen

Twilight

-And so the lion fell in love with the lamb. 
- What a stupid lamb. 
- What a sick, masochistic lion.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Um dia como outro qualquer?

Ele pegou na mão de cat levemente. 

- posso? - perguntou ele. Cat sorriu gentilmente e acenou positivamente.
Ele levou a sua mão enorme para junto da mão de Cat e retirou-lhe o cigarro da mão. Sem esperar, Cat tenta dizer qualquer coisa, numa de refilar, na verdade, como é costume.
- shiiiiuuu... não te fica bem - disse ele.
Cat sorriu. A troca de olhares foi intensa. Um queria dizer algo ao outro, mas nestas horas o melhor é ficar calado, pois podes estragar tudo, pensou Cat. E lembrou-se da despedida de Natalie Portman e Jude Law no enigmático Closer.
Cat viu-o afastar-se lentamente, analisou tudo pormenorizadamente esboçando um sorriso nos lábios, e só virou as costas quando o perdeu de vista.

 

"Se as coisas são inatingíveis... ora! 
não é motivo para não querê-las. 
Que tristes os caminhos, se não fora 
a mágica presença das estrelas!"


               

                      Mário Quintana

domingo, 10 de maio de 2009

Apaixonar-se é uma treta... é a ironia de uma vida tão pouco amada.

Apaixonar-se é frustrante...é a invenção de um sentimento que afinal acaba.
Apaixonar-se é estar diferente... é encarar o mundo de pernas para o ar, e quando a paixão acaba, apercebemo-nos que de nada nos foi útil.
Apaixonar-se é bom, torna-nos jovens, mas é capaz de nos transformar em bebezinhos que precisam desesperadamente de colo. É ter-se medo de estar sozinho, é querer atenção a toda hora.
Por isso concluo que apaixonar-se é das piores coisas que existem. Tornamo-nos fracos, flexíveis demasiadamente, e acreditamos cegamente nas "coisas".
Cuidado, não se apaixonem.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

" diz que não queres, diz. Diz que não podes, diz!

mira o mar e o infinito... é lá onde quero chegar...o infinito desta paródia da vida.
Diz que te sentes, diz! E diz que consegues diz!
Estabelece um limite, um limite mesmo no limiar da realidade.
Mira agora o céu, e tenta contar quantas estrelas lá existem, pode ser que desta forma ocupes o vazio da paródia da  vida.
Diz que  muito para mim é tão pouco, diz que pouco é um pouco demais..."

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Como é habitual acendo velas em casa. Mas nessa noite preferi acender velas altas... várias velas rodeadas pela casa: chão da sala, varanda, cozinha, corredor e mesa do jantar.  Comprei umas margaridas lindíssimas que vi na florista hoje. Preparei um prato romântico... apenas comida indiana. Aquele leve ardor. Fui buscar panir para começar. Para o jantar seria Tarka Daal. Sobremesa? morangos com açucar, canela e Tcheorô. 

Os pratos estavam lindamente preparados. Eu? Vesti aquela camisola de noite vermelha que eu sei que adoras. Antes de dormir o que faríamos? Beber um chá marroquino ( sem açúcar ), e depois dormirmos abraçadinhos.
Será pedir muito?
Não apareceste, nem sequer disseste algo quando por ti procurei.
Tens razão, talvez seja tudo aquilo que dizes que sou. 
Aprendi que no entanto sou mais uma... a Cat.
Só peço ao ser superior, se realmente existir algum ser superior, para me livrar de tudo isso, desta paixão, deste amor.
Estou a pensar seriamente em ser ateu.
Deixei de me importar com algumas coisas... 
só tenho uma coisa para te dizer...tenho pena!

A noite vinha de forma lenta, como se estivesse a matar o dia suavemente.

Sentei-me na espreguiçadeira, e vi os pontos brancos cintilantes a aparecerem, e toda uma lua lá bem em cima... Afinal é dia mas é noite. Ah o doce verão que abriga as noites quentes, os odores, os sabores, as cores. E com ele vem a paixão.
A paixão vai e vem, os amores marcam, ficam... e quando acabam deixam mágoas no coração.
Estou apaixonada. Estou perdidamente apaixonada. Os dias quentes, as noites de fogo possuíram a minha pele. O meu sangue ferve quando o vejo. O meu coração palpita mil à hora quando me tocas.
Todo um toque, toda uma troca de salivas que preenche a minha boca, e mata a sede de mil dias no deserto sem água. 
Sou egoísta? querer-te só para mim? serei eu uma louca desvairada com os meus pensamentos?

"Será que me conheces tão bem quanto julgas que me conheces? ou serei eu tão perigosa a ponto de não me queres por perto sempre!
Não sei de nenhuma destas respostas vindas lá no fundo. No fundo nem eu sei o que sentes por mim. Vivemos nessa de deixar acontecer... mas eu morro de ciúmes quando sinto algum perigo.
Não há jeito de mudar essa paixão, mas para ti parece que o amor do momento e a tesão fazem algum sentido. E que tal o companheirismo? Se quero compromisso? Não sei. A única coisa certa nesse momento é que te quero, assim, inteirinho."

Passei a noite quase em claro a ver as horas a passarem por mim... deixei que o tempo passasse por mim, não passei pelo tempo. No fundo, eu sinto que estou a perder um pouco de tempo. Mas nada melhor que o tempo para ajudar as nossas decisões,não é?
Tempo, tempo, tempo. E a pensar que os coelhinhos da páscoa andam por aí a distribuir amor, ao invés de chocolates? Ele bem disse. Os coelhinhos da páscoa são tão doces, tão doces que depois de passarem por muitos caminhos tornam-se amargos. Serão eles efémeros ou etéreos?



terça-feira, 5 de maio de 2009

O negativo calou os nossos horrores!

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Não falei com nenhuma das pessoas que me disseste para falar... i'm so sorry, but i can't.

Ela esperou até um quarto de hora na arcada para ver se vinha aquela habitual bata branca. Nada!

Olhava para mim com os olhos semi-serrados e lágrimas no canto do olho. Mordiscou o lábio inferior mostrando ânsia, levantou-se, bateu com os pés no chão... levou as mãos à cara como quem grita por desespero. Abracei-a, mas ela afasto-se: nessas horas sei que o contacto fisíco é inimigo.

sentou-se e tornou a levantar-se. Os dedos nos fios lisos fazendo-se de pente para aquele "tique", levou a mão direita pelo ventre, olhou para mim e para o seu ventre: "Não quero, não quero".

Finalmente a graciosa bata branca vinha lá no fundo da sala com um papel na mão, o seu olhar frio, o seu andar despreocupado.

- Cat, acompanhe-me por favor.

Olhei para ela e pela santíssima de bata branca e vi-os afastarem-se de mim com tal rapidez indescritível.

Não sei o que se passou dentro daquela sala de paredes brancas e um toque tão impessoal. Sei que a esperança no rosto dela quando saiu da sala encheu o carro de alegria e de vazio.

São necessárias 192 horas obrigatórias para se ter a certeza que se enche de tristeza ou se esvazia de felicidade

terça-feira, 28 de abril de 2009

porque realmente há negativos falsos, mas não existem positivos falsos.

Que fase, que merda, que vida.
Agora mais do que nunca sinto que é um suicídio... não me quero prejudicar, mas é um suicídio...
Vou esperar mais algum tempo para ver se esses "positivos" se revelam, ou apenas mantêm-se. 
Que merda. 
Isso é um suicídio...
Que A**** , nada a fazer senão olhar para o relógio marcando as 240 horas que tenho de esperar.
Ainda que fossem 240 minutos seria muito, ainda que 240 segundos... é a ânsia de nada ter, ou de tudo perder...

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Lost II

Não me faças sentir mais mal do que já estou. Realmente não mereço isso, muito menos mereço a ausência....

Lost I

Um dia triste. A viagem não correu bem... na verdade só me apetecia vomitar durante quase toda a viagem. 

Não que a minha doença seja apenas física. Não! Muito mais que uma doença uma dor.... Uma dor que infelizmente toma conta do nosso corpo e nos faz sentir dependente de tudo e todos. 
Hoje foi um dia "não" para mim. Um dia em que as coisas que me pareciam ter sido afundadas, simplesmente puseram-se a flutuar sobre os meus olhos... E não acreditei no que vi.
O meu corpo pede auxílio, a minha mente pede abrigo. 
Os meus olhos pedem perdão pelas lágrimas saírem dele sem que lhe peçam permissão.
Os desejos tornam-se tão evidentes quanto o vazio que em mim reside talvez aí permanecerá.
Desta vez não me apetece morrer... apetece-me matar-me! Há quem diga que sejam coisas iguais, o desejo de morrer e o suicídio. Também sei que isso de nada resolverá.... senão a vontade de querer enterrar-me mais fundo do que já estou.
Talvez tenha cometido erros inadmissíveis, não que esteja ciente deles, mas pela frieza com que me tratas fazem pensar que sejam erros inadmissíveis... e como tu pensas que sejam incorrigíveis, eu penso que sejam erros pura e simplesmente machistas.
Neste momento já não sei o que quero, coisa que há 3 dias atrás sabia-o perfeitamente. Não sei as quantas ando com a cabeça para admitir isso... para admitir ser tratada dessa forma, para admitir o mínimo de faltas de respeito, para admitir baixar a cabeça com coisas que noutros tempos seria impensável aceitar.
Percebi embora tarde, que as paixões de nada valem... que merda! Mas nada melhor do que aprender com os nossos erros. 

<>
Love move moutings, move people, move winds, can move everything, even change at all our personality>

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Preciso de melhorar o meu temperamento. Bebi uns "shots" a mais e cá estou eu, deitada em frente ao computador, a pensar na merda que digo quando estou sob o efeito do álcool. Não que seja uma consumidora, até não, não costumo beber, mas hoje digamos k foi um dia especial :P

E foi assim, olhei para ele hoje, não para os olhos dele, mas para ele e vi que aquela coisa que outrora me encantou pura e simplesmente hoje me repugnou. Aquela coisa que só ele tem... é mentira, não é só ele que tem, e depois... acho que neste momento me repugna porque sabia que ele queria desde sempre. 
AHHHH que ódio, só me apetece gritar... fugir desse mundo... morrer... como as coisas podem ser assim, como a vida pode ser assim...
Como as coisas podem correr todas mal de uma vez só.
Dormi e acordei a sonhar, ainda, e esse sonho não me sai da cabeça... Porra de vida. 
Quem sabe a morte resolva tudo.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Meu Querido, meu velho meu amigo By Roberto Carlos

Esses seus cabelos brancos, bonitos, esse olhar cansado, profundo
Me dizendo coisas, num grito, me ensinando tanto do mundo...
E esses passos lentos, de agora, caminhando sempre comigo,
Já correram tanto na vida,
Meu querido, meu velho, meu amigo
Sua vida cheia de histórias e essas rugas marcadas pelo tempo,
Lembranças de antigas vitórias ou lágrimas choradas, ao vento...
Sua voz macia me acalma e me diz muito mais do que eu digo
Me calando fundo na alma
Meu querido, meu velho, meu amigo
Seu passado vive presente nas experiências
Contidas nesse coração, consciente da beleza das coisas da vida.
Seu sorriso franco me anima, seu conselho certo me ensina,
Beijo suas mãos e lhe digo
Meu querido, meu velho, meu amigo
Eu já lhe falei de tudo,
Mas tudo isso é pouco
Diante do que sinto...
Olhando seus cabelos, tão bonitos,
Beijo suas mãos e digo
Meu querido, meu velho, meu amigo


(é a tua música avó)

segunda-feira, 13 de abril de 2009

" olá cara blog-ist, vejo que cada vez que fazes post aqui no blog é apenas a contar as tuas tristezas. Sei que isso nada tem haver comigo, mas tenho saudades das tuas histórias picantes que partilhavas com esse mundo, afinal, apesar de muito eróticas eram incrívelmente bem cómicas.

Espero que consigas superar o que neste momento estás a sentir. Beijinhos. 
A seguidora anónima"


Obrigada Seguidora anónima. Infelizmente neste momento apenas consigo escrever aquilo que sinto. E sinto uma dor, um vazio, uma revolta, que ainda que me ria por 10 segundos, o meu sorriso acaba em suspiro.
Mas podes contar que os Sabores virão.
 
Até já, e obrigada pela atenção.

vazia

cada vez mais vazia.
Triste 
cada vez mais triste.
Não consigo encarar a realidade da vida... é que dói.
Apenas as memórias de uma infância feliz, uma adolescente problemática, embora feliz... de uma mãe, uma verdadeira mãe que foste para mim.
Vazia, triste, sem amparo, sem chão, sem mundo, sem céu, sem limites, sem lágrimas, sem felicidade... apenas a dor.
Amo-te Josefa Cordeiro.

terça-feira, 7 de abril de 2009

being "high"
being whatever we want.. whatever we do or we can do...
i saw that important "scene". Nobody cant talk about that cause we cant talk aout that. Why?
cause we're human, we've a feelings so we cant talk about that darling.
Being happy without that? we can live without that but we cant die without that shit.

domingo, 5 de abril de 2009

Foi estranho aquele primeiro beijo... não que tenha sido mau, mas foi estranho. 

Os nossos lábios encaixavam correndo para a perfeição. O toque foi mágico, como se entre nós houvesse electricidade...havia química.
Ele em nada faz o meu estilo, apenas na excepção de partilharmos os mesmos gostos pela "visual", era meigo, sincero tudo aquilo que eu procurava numa amizade verdadeira. 
Deu-se o beijo. Não que se tenha feito luz, mas parece-me que no fundo era aquilo que eu há muito desejava. Talvez não o aceitei por não se encaixar naquilo que eu supostamente idealizava.
Beijámo-nos. Foi um beijo que finalmente tinha que acontecer, para vir estragar muita coisa, ou não! Para acabar com a estabilidade sentimental que há muito desejava. E as suas indecisões puseram-me louca, com os nervos à flor da pele. Que ódio!
Não sei que espécie de sentimento é este, mas há muito que não o sentia... sei que já senti, mas não o consigo identificar.
E finalmente as nossas mãos percorriam o cabelo, a nuca, a face, os ombros, o corpo e a necessidade de sentirmos o pêlo com pêlo foi tanta que quase sentimo-nos obrigados a despirmo-nos.
Aquele beijo...

domingo, 29 de março de 2009

Porra de dor!
Sorrio sim, mas dói... um vazio.
Porra de vida. Porra de dor.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Foi meio assim como acordei hoje: vazia, sem chão, com os olhos pesados ( talvez porque a noite passada, passei-a em claro a pensar na vida, no sentido da vida, e o porquê que nascemos se um dia vamos morrer!?).

Perguntei-me se seria possível alguém viver a vida sem que exista amor, que o acto sexual seja feito não por amor, mas para "atingir o determinado prazer" e pela reprodução...resumindo, vivermos como perfeitos animais, racionais, mas não sentimentais.
Hoje acordei com uma profunda dor, na imensidão da minha cama vazia, nos horizontes dos meus pensamentos... perdi-me por completo! 
O tempo tomou conta de mim, e apenas imagens da infância feliz, sem paradoxos, completamente despreocupada encheram o meu quarto. As lágrimas já nem saiam... apenas um choro em seco, calado, que implora lágrimas de consolo.
Acordei assim, de mal para o mundo, para todos, senti-me usada, abusada, nunca mais!
Acordei com vontade de desabafar com jogoya, de ouvir jogoya, de abraçar jogoya sempre que jogoya sente que não estou bem... sim jogoya sente, jogoya sabe.
Estou revoltada... só peço ao mundo que me leve deste mundo.

terça-feira, 24 de março de 2009

For a first love

Lembrei-me de como adorava olhar para ti... eras lindo!

A primeira carta de amor que escrevi foi para ti no "correio do amor" que fazíamos na escola.
As primeiras dores de cabeça e negativas apareceram por ti... Até a palavra "discordo" aprendi contigo.
Nos festivais da escola fazia de tudo para ser o teu par... lembro-me como morri de ciúmes quando não fui o teu par no 3º ano, numa dança qualquer que já não me lembrava alusivo ao 1º de junho, dia das crianças.... Éramos crianças... éramos felizes.
O primeiro toque nas mãos foram as tuas que senti, e nem queria acreditar que me tinha apaixonado por ti, eras aquele amor de infância impossível... quem não quereria ser a namorada do Célio Guardado. Lembro-me que foste tu que me ensinaste o que era o "EMAIL" e o teu nickname no "mirc". De falar contigo amando-te e tu amando outra... adorava poder recuar neste tempo, talvez não me afastava tanto de ti como nos tempos de hoje me afastei.
A última conversa que tivemos juntos foi mágica... após quase 10 anos é que soubeste que gostava de ti enquanto menina, pensaste que era apenas tua amiga... era! Sou!
E foi-se, tudo foi-se, fez-se escuridão. Levaram a tua beleza, levaram o teu corpo, os teus sonhos foram roubados, e deixaste-nos mágoas.
Amigo, primeiro amor, amigo acima de tudo.... Rest in peace.

domingo, 22 de março de 2009

Sem tempo para a escrita... mas de volta!

jogoya disse que escrevo as verdades dando contornos de realidade... é verdade.

Quero desabafar, mas não sei como gritar ao mundo que sou uma puta, e ainda assim o mundo "acolher" a puta que sou. Não uma filha da puta, mas sim uma puta.
Não sei o que muitas vezes passa pela minha cabeça fazer determinadas coisas que muito sinceramente mais tarde posso arrepender-me. É a vida!
Nestes últimos dias tenho tido uma vida de cadela ( cão neste caso), atordoada de trabalho e como se não bastasse, acordei numa cama alheia.
Deu-me uma vontade ontem de me drogar... acho que ontem vi não o extremo, mas perto do extremo daquilo que sou capaz de fazer.
Sua uma puta, e só admito que a minha pessoa assim o declare... uma puta.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Quando amamos alguém, geralmente este sentimento é de devoção. Eu sou assim quando amo alguém. Quero sempre estar perto desta pessoa independentemente de qual seja a circunstância. Não andamos nesse mundo por nada, nem sozinhos, e para "fazermos amor com os paradoxos que nos perturbam" basta simplesmente olhar em nosso redor, e passar a confiar nas pessoas que de nada fazem parte destes paradoxos.

Sei que não é fácil lidar com os mais distintos feitios , maneiras de levar a vida, opiniões, personalidades ou até hábitos, mas há que ser transparente naquilo que sentimos quando nos deparamos com certas "contrariedades", sermos transparentes primeiro connosco, e depois com os outros. 
Se num determinado momento nos sentimos "sufocados" espero que se diga que se precisa de ar, não pura e simplesmente abrir a janela para o vento entrar, pois o vento com ele carrega tempestades, folhas caídas e despedaçadas de lembranças e de vida, e carinho.
E foi assim que me senti, senti que abristes a janela ao invés de me pedires "ar".
Reparei que as coisas não iam bem. Não vão bem. Pois tudo aquilo que com a infância e a adolescência nasceram, a não transparência, ou o ciúme, ou a insegurança acaba por afunda-lo.
Amo-te mesmo deste jeito, apesar de não te abrires, amo-te. apesar de te fechares vou ter paciência, pois o vento não soprou demasiadamente forte para que me levasse para longe de ti, amiga.

Porra de vida. Porra de falsidade, porra de tudo.

Ou eu sou o ser mais imperfeito da face da terra, ou simplesmente as pessoas preferiram bandear-se pelas "cortesias" do cinismo e falsidade que rondam essa sociedade.
Acho que vou mandar todos para a puta que pariu. Sim!
Acho melhor...


sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Não deixei cair uma única lágrima quando vi o "P.S. i love you" mas por incrível que pareça deixei cair uma ao ver "slumdog millionaire". lol

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

i Swear no more cries, no more tears...

don't fuck me, if you even fuck my mind.


MH

Os homens cada vez mais metem-me nojo. Não que não goste deles, mas pela simples razão de me apaixonar por eles, e faltar-lhes o pingo de sensatez e vergonha na cara em certas situações.
Não sei se é pela crise existencial que estou a passar, mas cada vez menos gosto deles, pelo sofrimento, pela fiel infidelidade que reside nos seus instintos, ou pura e simplesmente nos "sentimentos" que afirmam ter.
Ao longo dos tempos tenho me enganado com as pessoas, ou elas comigo... ainda é uma questão em estudo, porque eu fodo todo e qualquer tipo de relação... quer seja ela de amor ou amizade.
A verdade e que não consigo lidar com cinismo, e se vejo pingos de mentira rodearem essa pessoa, dificilmente volto a acreditar nela. Não que seja perfeito, ou um ser não-mentiroso, mas penso que não sou nada adepta da mentira compulsiva.
Cá estou eu, deitada na cama, após uma noitada e manhada na festa de carnaval... uii...  e a observar as pessoas. Talvez tenha sido a única noite de puro divertimento e pura reflexão, pois tudo o que se ofuscara, fez-se luz. 
Neste momento preciso do meu fiel amigo, Cazuza. Ele sim.... sabe que não há mentiras sinceras, nem verdades fáceis. Sabe que amigo bebe, se ama, se droga, se ama mais uma vez e não se engana no engano do enganado que enganou o engano.
Cá estou eu, mais uma vez, recostada no meu coração, a tentar reter algumas lágrimas por estes sentimentos que deveriam ter ido, e por esta merda que são os homens.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Queria saber até a que ponto as pessoas mudam.

Durante a semana passada toda, via o L word para que não me sentisse enojada de certas caminhonas e de como "defender-me" das fufas "bombeironas". E foi assim, combinei com ela ao longo da semana, iríamos ao lesboa, e sempre me pareceu uma óptima ideia.
Até ao próprio dia não sabia que tínhamos que ir mascaradas, e a última da hora viro uma anjinha com as asas, e a aura a caírem lindamente nos caracóis ( modéstia à parte), as meias brancas e o grey dress combinavam com toda a fantasia fazendo-se acompanhar de um make-up leve nos olhos.
Fomos pelo bairro, consegui com que elas ficassem com o espírito cazuzista, também quem não o fica após ver o filme? E lembrei-me de uma ela.
A noite até então corria as maravilhas, é lógico que não me soltei por ter saído pela primeira vez com um grupo de raparigas maravilhosamente fufas e bissexuais que gostei imenso.
Cheguei ao lesboa, nada me parecia anormal, era tudo muito a L word, as raparigas com quem saí também eram à L word, eu era mais aquela que não sabia ao de certo se gostava de homens ou de mulheres, mas que gostava dos dois, e vi que o mundo les era um mundo em que todo o mundo deveria ser assim... Gostam, atiram-se, beijam-se, sem preconceito, amam-se.
Como é possível alguns homens acharem que não é possível uma queca entre mulheres?
E uma fufa me disse que entre as les não existe foda sem sentimento. Pode ser!  E ainda assim gostava de saber se existe realmente fodas com sentimentos, r.
A noite foi boa, embora tenha acabado num quarto quente, numa cama bem preparada, num ambiente as velas e sozinha.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Desabafos

Eu queria ao menos que ele soubesse o que estava dentro daquele diário. Queria, embora pense k me conhecesse tão bem,que soubesse a verdade sobre mim... A verdade sobre o que aconteceu.

Já ouvi dizer que um sexo mau, afastaria pessoas, e que uma boa noite de sexo aproxima as pessoas, e foi isso que aconteceu, eu aproximei-me dele. 
Ele não se aproximou de mim. O sexo foi bom para mim e mau para ele? ou simplesmente as circunstâncias levaram-no a afastar-se de mim.
Por momentos não sabia quem eu era... Sou a cat, pensei... mas a cat nasceu dele, como sem ele poderia sobreviver?
Sentei-me levemente na poltrona, a espera que algo miraculoso acontecesse, mas nada... o milagre foi ter agarrado no telefone e ligar para ele, na esperança de falar horas a fio sobre aquilo que se passava comigo. Mas ele simplesmente disse-me em que grau se encontrava.
Já nem me lembrava que isso existia.
Depois de dois meses da última noite ( ou tarde) ainda o meu corpo sentia o dele, apesar de distantes. Pedia porque estava apaixonada por aquele homem. " não pode ser". Tudo o que mais temia aconteceu. Mas não foi o sexo que me deixou apaixonada, mas a tudo aquilo que faziamos, os jogos das sombras, as fotografias na cama, a dedicação dele para tirar uma boa fotografia (achava-me uma fotógrafa por excelência) e mostrar-me, os sítios que visitava, as histórias que contava das milhentas pessoas  que conhecia ( as mais estranhas possíveis ) as nossas escritas, mais a dele, tudo isso fazia o conjunto ELE.
Quatro meses depois do sexo, ainda eu pedia mais, mais e mais, e talvez tenha sido isso que o afastou... talvez por nunca ter limites, talvez por medo, talvez por falta de desinteresse, e ele parou de escrever. Consequentemente eu também.
Hoje pede-me que escreva, quase um ano depois da última noite, uns meses após o último beijo gélido que trocamos, como que despedida. 
Por que raios eu não sei. Mas ainda assim o meu corpo pede mais. 
Voltei a escrever, a pintar, a tirar fotografias, a ver tudo dele nas coisas, lembrar-me de coisas que pela mente dele jamais passa... as fotos do sexo dele, tudo. Ainda o tenho guardado na memória, no corpo, no tacto na pele... Seria um desperdício dizer que depois dele, apenas mais 6 vezes fui tocada. Talvez porque o meu Mr. Big sinta no meu corpo algo que não é do meu corpo.
E o meu corpo pede mais. 
Vou me desculpar, não por ser insaciável, mas por não ter limites. E eu sei que isto tem de parar agora. Já me magoei, se pessoas que amo soubessem desse deslize, magoaria-as também, e não quero levar "avante" esta paixão de fogo que queima, nem que as labaredas se levantem e alguém descubra.
Sim, basicamente é isto que tinha escrito no ewe orô, e cada página era cada dia de como me sentia longe de ti, detalhadamente.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Muito gelo e dois dedos de água

 Muito gelo e dois dedos de água, supostamente é o título de um filme brasileira em que Mariana Ximenes protagoniza... Mas também uma forma de lembrar a tarde maravilhosa que tive com ela, quando pediu um cocktail de cinderela e acrescentou " muito gelo e dois dedos de água". Tive a mesma reacção que uma personagem teve no filme: surpreendi-me.

A tarde foi maravilhosa, o papo gostoso e o reencontro após 4 anos de "experiência" numa terra fria fez-me lembrar a quentura do corpo dela. Sim, dela.
Foi a primeira, única? por enquanto... última? não sei. 
Apareceu-me com um sotaque aportuguesado nada forçado, o cabelo incrivelmente curto, a pente 2 talvez, os seus olhos avelã estão mais vivos que nunca, o seu estilo totalmente diferente, e o seu corpo menos feminino. Ela era uma mulher naquela época... não deixou de o ser, mas a feminilidade dela era algo que realmente eu mais gostava. Mas o seu sorriso continua a trazer a segurança e a vibração de antes. Olhei para ela, para as covinhas dela enquanto eu via no sorriso a sensualidade que tentava transmitir, e só me apetecia saltar para cima dela, e ser eu a explorar o íntimo dela. 
Ela pediu um cinderella para mim, e isto reavivou a minha libido. Bebendo, só olhava para os labios dela enquanto falávamos ( que péssimo hábito olhar para boca e não para os olhos).
A verdade é que a tarde em tempo chuvoso sobre a brisa gélida, e o mar agitado fizeram-me voltar à realidade. Amei-a, por ser única. Amar mais uma vez esse amor impossível? Há riscos em que todos estamos sujeitos a correr, mas há outros descabidos, e misturar amor com sexo, é um dos erros que não quero voltar a cometer. Fui para casa, sabendo que ela ansiava por um "queres entrar" mas para que as coisas não sejam confundidas mais uma vez preferi dizer o " sábado à noite, está combinado". 
Tenho plena consciência que ela olhou-me nos olhos, e apesar de ter crescido soube que eu ainda era quem era, e virá cedo ou tarde ler este post. Pouco me importa. Há erros que realmente não estou disposta a cometer, mas há actos que o momento não pode deixar passar.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Conhecer-te

Hoje conheci a boca.

Ontem conheci a mão... gostava era antes de conhecer o sexo... tal como ele é, sem modernismos de " à brasileira".
Hoje conheci a boca, doce, tão suculentas, seus lábios... 
Ontem conheci a mão, suave, e no toque mágico que me deixou... gostava antes de conhecer os lábios, tal como ele são, a fervilharem nos meus, e o perfume que ela exala. 
Hoje conheci a boca, ontem conheci a mão... gostava antes de conhecer o sexo, não como sexo, mas como teu, o mais íntimo em que posso atingir depois da alma... por isso... gostava antes de conhecer o teu sexo, para conhecer a tua alma e do que dela provém após o clímax.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Merry Valentines

Tal como se fala do espírito natalício, hoje vivo o espírito valentinício... e é disso que se fala em Fevereiro. Os "jingle bells" não se ouvem, são substituídos por love song ou sex song, como queiram. 

A verdade é que me apaixonei perdidamente... por uma lingerie da elle, e não consigo parar de pensar naquela seda vermelha colada ao meu corpo.
Mas para quê? foi a pergunta que a minha libido fez. Não sei. Já que por estas bandas há greve talvez queira agradar os meus lençóis com a seda a roçar neles.
Era um conjunto lindo: ballerinas rendadas, com o soutien abaixo dos mamilos, nada de ligas, coisa simples.... facilita! como ele diz "era uma renda chique".
Livros no supermercado... imensos. O da comida e bebida erótica fascinaram-me, como a canela pode fazer maravilhas, e com muitas vezes o tinto é indispensável... para molhar os lençóis. Tenho a certeza que ele saberia tirar proveito desta noite Valentinícia, o V de venus, e os astros coincidem com o seu signo. A seda é perfeita para balança, embora se tenha tornado de um só prato.
Apenas contento-me com a magnitude do efeito após sexo me deixou. 


quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Fantasia

De longe, contemplava a beleza e os traços perfeitamente conjugados que me lembrava scofield.
Apaixonei-me por ele não sei como, não sei o porquê! Nem sequer o conhecia... mas sabia que me apaixonara por ele perdidamente.
Pouco a pouco fui sabendo da sua vida, do seu trabalho, do que gostava de fazer, inclusive começamos a falar pela internet, até trocarmos os numeros do telemóvel. Eram mágicod todos os momentos em que falávamos sobre qualquer coisa, até ele declarar que o telefone não era a sua paixão. Revelei que sabia tanto dele quanto ele esperava. Dediquei-me a ligar para ele algumas vezes, mesmo sentindo a frieza no falar, não sabendo se era dele, ou se o desinteresse muitas vezes falava mais alto que a tesão.
Muitas vezes imaginava-o decente, um Michael Scofield como sempre magiquei... mas não!
As duas noites de prazer puro não só serviram de prova que ele não era o Scofield, o gentleman, mas para apagar a paixão que nascera de um desconhecimento.
Foi bom, mas apenas prazer, e a cada vez que me elevasse do prazer, sabia-o que me faltava sempre qualquer coisa... e essa coisa era a paixão. E a mente preencheu-se num vazio e numa decepção - ele não era o Scofield, e não passava de uma fantasia que embora crescida tinha. Ele não era fiel, nem tão pouco sensível, e acima de tudo, não era o Scofield.
Então vi a montanha que outrora construira transformar-se em abismo.
E percebi que nem sempre as fantasias são boas.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Parte II

Elaborei um pequeno diáro.
Escrevi sobre ti. Sobre como era bom estar contigo e todos os momentos infindáveis que tivemos embora em horas reduzidas.
Escrevi sobre o teu corpo, sobre o teu corpo sobre o meu, e sobre a paixão que o meu corpo exalava de ti. Compreendi que cada página que passava uma lágrima em mim escorria... de tristeza ou de alegria não sei, só sei que residia saudade nas minhas palavras.
Saudade... não sabia ao certo o significado desta palavra quando o proferia para ti. Então soube que a saudade era algo mais do que sentir a tua falta... mas querer a tua presença constante... e apercebi-me que o meu sentimento acabara por tomar conta de mim.

(..) elaborei um diário. um diário à minha maneira. Folhas brancas mas a capa com as folhas sagradas. Nunca acreditei em Ewe orô, quando fui a Salvador decidi levar um pouco das folhas sagradas para Lisboa, e sempre que para elas olhava, lembrava-me de jogoya. E então elaborei o diário com 17 folhas brancas e a saudade que contrastava com o negro da caneta, e o borrão da lágrima que deixei escorrer. (...)

Decidi não entregar-te, não pelo local em que estava, mas pela minha consciencia que já me pesava como chumbo. Ter que aceitar certas coisas que são como são, e afastar-me ao máximo possível do meu lado que te tenta...
Esta seria a parte II do presente... não tão detalhada pois tenho a esperança de que um dia terás o Ewe Orô nas mãos.