domingo, 29 de março de 2009

Porra de dor!
Sorrio sim, mas dói... um vazio.
Porra de vida. Porra de dor.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Foi meio assim como acordei hoje: vazia, sem chão, com os olhos pesados ( talvez porque a noite passada, passei-a em claro a pensar na vida, no sentido da vida, e o porquê que nascemos se um dia vamos morrer!?).

Perguntei-me se seria possível alguém viver a vida sem que exista amor, que o acto sexual seja feito não por amor, mas para "atingir o determinado prazer" e pela reprodução...resumindo, vivermos como perfeitos animais, racionais, mas não sentimentais.
Hoje acordei com uma profunda dor, na imensidão da minha cama vazia, nos horizontes dos meus pensamentos... perdi-me por completo! 
O tempo tomou conta de mim, e apenas imagens da infância feliz, sem paradoxos, completamente despreocupada encheram o meu quarto. As lágrimas já nem saiam... apenas um choro em seco, calado, que implora lágrimas de consolo.
Acordei assim, de mal para o mundo, para todos, senti-me usada, abusada, nunca mais!
Acordei com vontade de desabafar com jogoya, de ouvir jogoya, de abraçar jogoya sempre que jogoya sente que não estou bem... sim jogoya sente, jogoya sabe.
Estou revoltada... só peço ao mundo que me leve deste mundo.

terça-feira, 24 de março de 2009

For a first love

Lembrei-me de como adorava olhar para ti... eras lindo!

A primeira carta de amor que escrevi foi para ti no "correio do amor" que fazíamos na escola.
As primeiras dores de cabeça e negativas apareceram por ti... Até a palavra "discordo" aprendi contigo.
Nos festivais da escola fazia de tudo para ser o teu par... lembro-me como morri de ciúmes quando não fui o teu par no 3º ano, numa dança qualquer que já não me lembrava alusivo ao 1º de junho, dia das crianças.... Éramos crianças... éramos felizes.
O primeiro toque nas mãos foram as tuas que senti, e nem queria acreditar que me tinha apaixonado por ti, eras aquele amor de infância impossível... quem não quereria ser a namorada do Célio Guardado. Lembro-me que foste tu que me ensinaste o que era o "EMAIL" e o teu nickname no "mirc". De falar contigo amando-te e tu amando outra... adorava poder recuar neste tempo, talvez não me afastava tanto de ti como nos tempos de hoje me afastei.
A última conversa que tivemos juntos foi mágica... após quase 10 anos é que soubeste que gostava de ti enquanto menina, pensaste que era apenas tua amiga... era! Sou!
E foi-se, tudo foi-se, fez-se escuridão. Levaram a tua beleza, levaram o teu corpo, os teus sonhos foram roubados, e deixaste-nos mágoas.
Amigo, primeiro amor, amigo acima de tudo.... Rest in peace.

domingo, 22 de março de 2009

Sem tempo para a escrita... mas de volta!

jogoya disse que escrevo as verdades dando contornos de realidade... é verdade.

Quero desabafar, mas não sei como gritar ao mundo que sou uma puta, e ainda assim o mundo "acolher" a puta que sou. Não uma filha da puta, mas sim uma puta.
Não sei o que muitas vezes passa pela minha cabeça fazer determinadas coisas que muito sinceramente mais tarde posso arrepender-me. É a vida!
Nestes últimos dias tenho tido uma vida de cadela ( cão neste caso), atordoada de trabalho e como se não bastasse, acordei numa cama alheia.
Deu-me uma vontade ontem de me drogar... acho que ontem vi não o extremo, mas perto do extremo daquilo que sou capaz de fazer.
Sua uma puta, e só admito que a minha pessoa assim o declare... uma puta.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Quando amamos alguém, geralmente este sentimento é de devoção. Eu sou assim quando amo alguém. Quero sempre estar perto desta pessoa independentemente de qual seja a circunstância. Não andamos nesse mundo por nada, nem sozinhos, e para "fazermos amor com os paradoxos que nos perturbam" basta simplesmente olhar em nosso redor, e passar a confiar nas pessoas que de nada fazem parte destes paradoxos.

Sei que não é fácil lidar com os mais distintos feitios , maneiras de levar a vida, opiniões, personalidades ou até hábitos, mas há que ser transparente naquilo que sentimos quando nos deparamos com certas "contrariedades", sermos transparentes primeiro connosco, e depois com os outros. 
Se num determinado momento nos sentimos "sufocados" espero que se diga que se precisa de ar, não pura e simplesmente abrir a janela para o vento entrar, pois o vento com ele carrega tempestades, folhas caídas e despedaçadas de lembranças e de vida, e carinho.
E foi assim que me senti, senti que abristes a janela ao invés de me pedires "ar".
Reparei que as coisas não iam bem. Não vão bem. Pois tudo aquilo que com a infância e a adolescência nasceram, a não transparência, ou o ciúme, ou a insegurança acaba por afunda-lo.
Amo-te mesmo deste jeito, apesar de não te abrires, amo-te. apesar de te fechares vou ter paciência, pois o vento não soprou demasiadamente forte para que me levasse para longe de ti, amiga.

Porra de vida. Porra de falsidade, porra de tudo.

Ou eu sou o ser mais imperfeito da face da terra, ou simplesmente as pessoas preferiram bandear-se pelas "cortesias" do cinismo e falsidade que rondam essa sociedade.
Acho que vou mandar todos para a puta que pariu. Sim!
Acho melhor...