Foi estranho aquele primeiro beijo... não que tenha sido mau, mas foi estranho.
Os nossos lábios encaixavam correndo para a perfeição. O toque foi mágico, como se entre nós houvesse electricidade...havia química.
Ele em nada faz o meu estilo, apenas na excepção de partilharmos os mesmos gostos pela "visual", era meigo, sincero tudo aquilo que eu procurava numa amizade verdadeira.
Deu-se o beijo. Não que se tenha feito luz, mas parece-me que no fundo era aquilo que eu há muito desejava. Talvez não o aceitei por não se encaixar naquilo que eu supostamente idealizava.
Beijámo-nos. Foi um beijo que finalmente tinha que acontecer, para vir estragar muita coisa, ou não! Para acabar com a estabilidade sentimental que há muito desejava. E as suas indecisões puseram-me louca, com os nervos à flor da pele. Que ódio!
Não sei que espécie de sentimento é este, mas há muito que não o sentia... sei que já senti, mas não o consigo identificar.
E finalmente as nossas mãos percorriam o cabelo, a nuca, a face, os ombros, o corpo e a necessidade de sentirmos o pêlo com pêlo foi tanta que quase sentimo-nos obrigados a despirmo-nos.
Aquele beijo...
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