quinta-feira, 30 de abril de 2009

Não falei com nenhuma das pessoas que me disseste para falar... i'm so sorry, but i can't.

Ela esperou até um quarto de hora na arcada para ver se vinha aquela habitual bata branca. Nada!

Olhava para mim com os olhos semi-serrados e lágrimas no canto do olho. Mordiscou o lábio inferior mostrando ânsia, levantou-se, bateu com os pés no chão... levou as mãos à cara como quem grita por desespero. Abracei-a, mas ela afasto-se: nessas horas sei que o contacto fisíco é inimigo.

sentou-se e tornou a levantar-se. Os dedos nos fios lisos fazendo-se de pente para aquele "tique", levou a mão direita pelo ventre, olhou para mim e para o seu ventre: "Não quero, não quero".

Finalmente a graciosa bata branca vinha lá no fundo da sala com um papel na mão, o seu olhar frio, o seu andar despreocupado.

- Cat, acompanhe-me por favor.

Olhei para ela e pela santíssima de bata branca e vi-os afastarem-se de mim com tal rapidez indescritível.

Não sei o que se passou dentro daquela sala de paredes brancas e um toque tão impessoal. Sei que a esperança no rosto dela quando saiu da sala encheu o carro de alegria e de vazio.

São necessárias 192 horas obrigatórias para se ter a certeza que se enche de tristeza ou se esvazia de felicidade

terça-feira, 28 de abril de 2009

porque realmente há negativos falsos, mas não existem positivos falsos.

Que fase, que merda, que vida.
Agora mais do que nunca sinto que é um suicídio... não me quero prejudicar, mas é um suicídio...
Vou esperar mais algum tempo para ver se esses "positivos" se revelam, ou apenas mantêm-se. 
Que merda. 
Isso é um suicídio...
Que A**** , nada a fazer senão olhar para o relógio marcando as 240 horas que tenho de esperar.
Ainda que fossem 240 minutos seria muito, ainda que 240 segundos... é a ânsia de nada ter, ou de tudo perder...

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Lost II

Não me faças sentir mais mal do que já estou. Realmente não mereço isso, muito menos mereço a ausência....

Lost I

Um dia triste. A viagem não correu bem... na verdade só me apetecia vomitar durante quase toda a viagem. 

Não que a minha doença seja apenas física. Não! Muito mais que uma doença uma dor.... Uma dor que infelizmente toma conta do nosso corpo e nos faz sentir dependente de tudo e todos. 
Hoje foi um dia "não" para mim. Um dia em que as coisas que me pareciam ter sido afundadas, simplesmente puseram-se a flutuar sobre os meus olhos... E não acreditei no que vi.
O meu corpo pede auxílio, a minha mente pede abrigo. 
Os meus olhos pedem perdão pelas lágrimas saírem dele sem que lhe peçam permissão.
Os desejos tornam-se tão evidentes quanto o vazio que em mim reside talvez aí permanecerá.
Desta vez não me apetece morrer... apetece-me matar-me! Há quem diga que sejam coisas iguais, o desejo de morrer e o suicídio. Também sei que isso de nada resolverá.... senão a vontade de querer enterrar-me mais fundo do que já estou.
Talvez tenha cometido erros inadmissíveis, não que esteja ciente deles, mas pela frieza com que me tratas fazem pensar que sejam erros inadmissíveis... e como tu pensas que sejam incorrigíveis, eu penso que sejam erros pura e simplesmente machistas.
Neste momento já não sei o que quero, coisa que há 3 dias atrás sabia-o perfeitamente. Não sei as quantas ando com a cabeça para admitir isso... para admitir ser tratada dessa forma, para admitir o mínimo de faltas de respeito, para admitir baixar a cabeça com coisas que noutros tempos seria impensável aceitar.
Percebi embora tarde, que as paixões de nada valem... que merda! Mas nada melhor do que aprender com os nossos erros. 

<>
Love move moutings, move people, move winds, can move everything, even change at all our personality>

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Preciso de melhorar o meu temperamento. Bebi uns "shots" a mais e cá estou eu, deitada em frente ao computador, a pensar na merda que digo quando estou sob o efeito do álcool. Não que seja uma consumidora, até não, não costumo beber, mas hoje digamos k foi um dia especial :P

E foi assim, olhei para ele hoje, não para os olhos dele, mas para ele e vi que aquela coisa que outrora me encantou pura e simplesmente hoje me repugnou. Aquela coisa que só ele tem... é mentira, não é só ele que tem, e depois... acho que neste momento me repugna porque sabia que ele queria desde sempre. 
AHHHH que ódio, só me apetece gritar... fugir desse mundo... morrer... como as coisas podem ser assim, como a vida pode ser assim...
Como as coisas podem correr todas mal de uma vez só.
Dormi e acordei a sonhar, ainda, e esse sonho não me sai da cabeça... Porra de vida. 
Quem sabe a morte resolva tudo.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Meu Querido, meu velho meu amigo By Roberto Carlos

Esses seus cabelos brancos, bonitos, esse olhar cansado, profundo
Me dizendo coisas, num grito, me ensinando tanto do mundo...
E esses passos lentos, de agora, caminhando sempre comigo,
Já correram tanto na vida,
Meu querido, meu velho, meu amigo
Sua vida cheia de histórias e essas rugas marcadas pelo tempo,
Lembranças de antigas vitórias ou lágrimas choradas, ao vento...
Sua voz macia me acalma e me diz muito mais do que eu digo
Me calando fundo na alma
Meu querido, meu velho, meu amigo
Seu passado vive presente nas experiências
Contidas nesse coração, consciente da beleza das coisas da vida.
Seu sorriso franco me anima, seu conselho certo me ensina,
Beijo suas mãos e lhe digo
Meu querido, meu velho, meu amigo
Eu já lhe falei de tudo,
Mas tudo isso é pouco
Diante do que sinto...
Olhando seus cabelos, tão bonitos,
Beijo suas mãos e digo
Meu querido, meu velho, meu amigo


(é a tua música avó)

segunda-feira, 13 de abril de 2009

" olá cara blog-ist, vejo que cada vez que fazes post aqui no blog é apenas a contar as tuas tristezas. Sei que isso nada tem haver comigo, mas tenho saudades das tuas histórias picantes que partilhavas com esse mundo, afinal, apesar de muito eróticas eram incrívelmente bem cómicas.

Espero que consigas superar o que neste momento estás a sentir. Beijinhos. 
A seguidora anónima"


Obrigada Seguidora anónima. Infelizmente neste momento apenas consigo escrever aquilo que sinto. E sinto uma dor, um vazio, uma revolta, que ainda que me ria por 10 segundos, o meu sorriso acaba em suspiro.
Mas podes contar que os Sabores virão.
 
Até já, e obrigada pela atenção.

vazia

cada vez mais vazia.
Triste 
cada vez mais triste.
Não consigo encarar a realidade da vida... é que dói.
Apenas as memórias de uma infância feliz, uma adolescente problemática, embora feliz... de uma mãe, uma verdadeira mãe que foste para mim.
Vazia, triste, sem amparo, sem chão, sem mundo, sem céu, sem limites, sem lágrimas, sem felicidade... apenas a dor.
Amo-te Josefa Cordeiro.

terça-feira, 7 de abril de 2009

being "high"
being whatever we want.. whatever we do or we can do...
i saw that important "scene". Nobody cant talk about that cause we cant talk aout that. Why?
cause we're human, we've a feelings so we cant talk about that darling.
Being happy without that? we can live without that but we cant die without that shit.

domingo, 5 de abril de 2009

Foi estranho aquele primeiro beijo... não que tenha sido mau, mas foi estranho. 

Os nossos lábios encaixavam correndo para a perfeição. O toque foi mágico, como se entre nós houvesse electricidade...havia química.
Ele em nada faz o meu estilo, apenas na excepção de partilharmos os mesmos gostos pela "visual", era meigo, sincero tudo aquilo que eu procurava numa amizade verdadeira. 
Deu-se o beijo. Não que se tenha feito luz, mas parece-me que no fundo era aquilo que eu há muito desejava. Talvez não o aceitei por não se encaixar naquilo que eu supostamente idealizava.
Beijámo-nos. Foi um beijo que finalmente tinha que acontecer, para vir estragar muita coisa, ou não! Para acabar com a estabilidade sentimental que há muito desejava. E as suas indecisões puseram-me louca, com os nervos à flor da pele. Que ódio!
Não sei que espécie de sentimento é este, mas há muito que não o sentia... sei que já senti, mas não o consigo identificar.
E finalmente as nossas mãos percorriam o cabelo, a nuca, a face, os ombros, o corpo e a necessidade de sentirmos o pêlo com pêlo foi tanta que quase sentimo-nos obrigados a despirmo-nos.
Aquele beijo...