*Nostalgia*

Apertou-me o peito ao lembrar-me de ti... foi como que uma nostalgia. Sabia que tinha sido o fim de um início encantador. Amei-te mesmo, ou terá sido encanto?
Pouco sei sobre este sentimento estranho que se apoderou de todos os meus órgãos durante dias e dias, mais ou menos que intermináveis.
E depois a doce conversa, de doce fragrância que envolveu doces sentimentos de maneira estranha e proibida.
E depois foram as intermináveis mensagens, e telefonemas...

estou com saudade de você debaixo do meu cobertor, de arrancar suspiros, fazer amor... estou com saudade de você do nosso banho de lua, do calor da minha pele, da lingua tua

E o vazio apoderou-se de mim quando lembranças invadiram a minha mente.... as palavras, os gestos, os truques, as contradições, as interjeições, o toque, a lingua... enfim, e caiu-me uma lágrima, que limpei-a de seguida com o polegar e o anelar, abanei-me, e pensei no que me disseste inúmeras vezes. E disse para o meu íntimo, julgando-me, condenando-me pela besteira de ter avançado naquela noite, ao final de 'grandes papos'. Hoje, tudo e qualquer coisa me atormenta... Eu fui usada, e abusada, e fizeram com que pensasse que estava eu a usa-lo...mas tudo não passou de um belo treino.

Não é que o sentimento ficou... a rosa cor de rosa permanece intacta, o cheiro da tinta roxa e rosa já se foi, assim como possíveis lembranças minhas para ele avaporaram-se, como se as horas de sexo intermináveis tivesse encanto antes da meia-noite, e que a fada-madrinha retirara o encanto depois da meia-noite. O mais engraçado é que este príncipe após a minha partida e ter deixado o sapato de vidro, deixou-se ficar sentado na poltrona da realeza e come de outras carnes!

Enfim, apenas aquele sentimento que outrora fora ameno, hoje o pingo que lhe resta é a nostalgia... porque enterra-lo-ei, junto com as lembranças e a minha memória trancada para que nenhum outro erro se cometa.

e foi no meridien a conversa...(...) e papos gostosos...(...) mas tão calculista que sou, controlei o meu impulso por um ano, quase, e ao fim de um ano saltei para cima dele...(...) não é só sexo, nem irmandade, foi amor, amor também... admitir é dificil,principalmente a nós mesmos....(...) e apenas pretéritos ficaram naquela conversa, assim como os 'NUNCA' deixaram de ser NUNCA....
Agora deixar o parceiro? algo impensável para ambas partes. porquê??? pelo menos eu não quereria correr este risco... imagino que para ele seja a falta de sentimento....