sábado, 30 de agosto de 2008

Chegar-se a conclusão que afinal nada se passou, é duro!
Vejo as coisas de modo estranho. Com tanta tecnologia, formas de contacto, será possível perder-se o contacto com alguém dessa maneira?
Triste, deveria ter aprendido com outrem... A verdade é que a história se repete, como que um Karma, ou talvez a doce vingança do destino.
Arrependida? Por momentos estive, mas depois deixei de estar, mas hoje pior me sinto. Não sei como fui capaz, como fui egoísta a tal ponto... Como me vi nessa situação que tanto sustentei, e que hoje pura e simplesmente olhar-lhe nos olhos, e dizer que nunca se passou nada, seria um sacrilégio... Ela saberia, as minhas pupilas facilmente dilatariam... pois a retina funciona a medida que a consciência pesa.
Experiências? sim... boas? talvez... Mas há que saber a que ponto torna-las ''vivência'' e como... '' com quem!''
Foi um cocktail de sentimentos, onde beijos com linguados à mistura só confundiram os sentimentos.
Acordei hoje, após noites acordadas a pensar em ti... Foi como se tivesse acordado numa cama suja, cheia de líquidos sujos, onde meu corpo se sentiu sujo, meu sangue azedar, e minha alma condenada a avareza da minha consciência.
Pensei então nas reacções químicas. Aquelas que quando se juntam, forma um líquido de uma cor biforme, mas que mais tarde se explode. É mais ou menos assim...
Como pude deixar que meu corpo fosse usado, abusado, e atirado? Como pude permitir tanta deslealdade? Como não me senti culpada desde o início, mas sim encantada?
O encanto é apenas a capa da hipocrisia guardando a naturalidade. Poderia ter deixado o encanto rolar, talvez durasse mais tempo. Mas não... o meu ego é maior do que qualquer bonança temporária.
Perdi a estribeira... Perdi o que de precioso tinha. Agora não consigo resgatar, já é tarde para tira-lo de dentro de mim...

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