Rendi-me aos amores abstractos. Talvez porque magoam menos que os concretos.
Sempre tive a mania de amar, e fobia do amor. Porque vi o amor obscurecendo a luz do luar e trazia a memória da mágoa que me afligia, quando deixavas de me amar.
Tenho medo do amor e a mania de amar...
O amor é cego, o amor transforma, o amor vicia, o amor muda, o amor é louco! Mas o amar é doce, é benevolência, é reciprocidade, verdade e confiança.
E entre o amor e o amar há o desejo.
Criei-te de forma rápida, e meu pensamento jamais esqueceu.
E fazer amor contigo era amar-te, mas não tinha medo, pois apenas no meu pensamento vivias, e entre o concreto e o abstracto, ser desejo transformava.
Molhar-me em rios a espera do teu nado
Com furor, meu sono projectado.
2 comentários:
Sinceramente acho que este é o teu melhor texto aqui do blog. (Para mim claro!)
As palavras tocam as pessoas de formas diferentes, tal como o amor.
a propósito do teu comentário! x)
pâle é pálido em francês. =P
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