terça-feira, 16 de setembro de 2008

Fobias e manias

Rendi-me aos amores abstractos. Talvez porque magoam menos que os concretos.

Sempre tive a mania de amar, e fobia do amor.  Porque vi o amor obscurecendo a luz do luar e trazia a memória da mágoa que me afligia, quando deixavas de me amar.
Tenho medo do amor e a mania de amar...
O amor é cego, o amor transforma, o amor vicia, o amor muda, o amor é louco! Mas o amar é doce, é benevolência, é reciprocidade, verdade e confiança.
E entre o amor e o amar há o desejo. 
Criei-te de forma rápida, e meu pensamento jamais esqueceu.
E fazer amor contigo era amar-te, mas não tinha medo, pois apenas no meu pensamento vivias, e entre o concreto e o abstracto, ser desejo transformava.
Molhar-me em rios a espera do teu nado
Com furor, meu sono projectado.
 

2 comentários:

Anónimo disse...

Sinceramente acho que este é o teu melhor texto aqui do blog. (Para mim claro!)

As palavras tocam as pessoas de formas diferentes, tal como o amor.

Anónimo disse...

a propósito do teu comentário! x)

pâle é pálido em francês. =P