terça-feira, 16 de setembro de 2008

À antiga R...H:.

Pensei nas noites quentes que passei acordada a falar contigo... Nas que pensei em ti, nas que respirava por querer sentir o teu respirar ...

Dói... que dor! Não poder dizer o que sinto quando quero, nem te tocar quando te desejo e submeter-me a uma série de palavras bem trabalhadas, de modo a codificar toda e qualquer mensagem.
Decidi procurar saber mais sobre ti... sobre  a tua relação. Da minha apenas sabes que tenho uma.
Dói... que dor!
Tempos e tempos a olhar para ti de esguelha, nunca poder olhar-te olho nos olhos, e deslumbar-me com a tua tez clara e o teu penteado...oh  o teu penteado!
E foste-te... Nem sequer disseste se ias ou não ao algarve, se voltavas para a tua terra, fiquei sem nada saber. Apenas que o toque da tua mão na minha levantou um turbilhão de desejos de te poder tocar.

A nota do monopoly que deixaste com o teu numero de telefone desapareceu. Pelo que infelizmente contactos será impossível.
Em algum momento, espero que vejas isto. 

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