quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Fantasia

De longe, contemplava a beleza e os traços perfeitamente conjugados que me lembrava scofield.
Apaixonei-me por ele não sei como, não sei o porquê! Nem sequer o conhecia... mas sabia que me apaixonara por ele perdidamente.
Pouco a pouco fui sabendo da sua vida, do seu trabalho, do que gostava de fazer, inclusive começamos a falar pela internet, até trocarmos os numeros do telemóvel. Eram mágicod todos os momentos em que falávamos sobre qualquer coisa, até ele declarar que o telefone não era a sua paixão. Revelei que sabia tanto dele quanto ele esperava. Dediquei-me a ligar para ele algumas vezes, mesmo sentindo a frieza no falar, não sabendo se era dele, ou se o desinteresse muitas vezes falava mais alto que a tesão.
Muitas vezes imaginava-o decente, um Michael Scofield como sempre magiquei... mas não!
As duas noites de prazer puro não só serviram de prova que ele não era o Scofield, o gentleman, mas para apagar a paixão que nascera de um desconhecimento.
Foi bom, mas apenas prazer, e a cada vez que me elevasse do prazer, sabia-o que me faltava sempre qualquer coisa... e essa coisa era a paixão. E a mente preencheu-se num vazio e numa decepção - ele não era o Scofield, e não passava de uma fantasia que embora crescida tinha. Ele não era fiel, nem tão pouco sensível, e acima de tudo, não era o Scofield.
Então vi a montanha que outrora construira transformar-se em abismo.
E percebi que nem sempre as fantasias são boas.

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