sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Não deixei cair uma única lágrima quando vi o "P.S. i love you" mas por incrível que pareça deixei cair uma ao ver "slumdog millionaire". lol

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

i Swear no more cries, no more tears...

don't fuck me, if you even fuck my mind.


MH

Os homens cada vez mais metem-me nojo. Não que não goste deles, mas pela simples razão de me apaixonar por eles, e faltar-lhes o pingo de sensatez e vergonha na cara em certas situações.
Não sei se é pela crise existencial que estou a passar, mas cada vez menos gosto deles, pelo sofrimento, pela fiel infidelidade que reside nos seus instintos, ou pura e simplesmente nos "sentimentos" que afirmam ter.
Ao longo dos tempos tenho me enganado com as pessoas, ou elas comigo... ainda é uma questão em estudo, porque eu fodo todo e qualquer tipo de relação... quer seja ela de amor ou amizade.
A verdade e que não consigo lidar com cinismo, e se vejo pingos de mentira rodearem essa pessoa, dificilmente volto a acreditar nela. Não que seja perfeito, ou um ser não-mentiroso, mas penso que não sou nada adepta da mentira compulsiva.
Cá estou eu, deitada na cama, após uma noitada e manhada na festa de carnaval... uii...  e a observar as pessoas. Talvez tenha sido a única noite de puro divertimento e pura reflexão, pois tudo o que se ofuscara, fez-se luz. 
Neste momento preciso do meu fiel amigo, Cazuza. Ele sim.... sabe que não há mentiras sinceras, nem verdades fáceis. Sabe que amigo bebe, se ama, se droga, se ama mais uma vez e não se engana no engano do enganado que enganou o engano.
Cá estou eu, mais uma vez, recostada no meu coração, a tentar reter algumas lágrimas por estes sentimentos que deveriam ter ido, e por esta merda que são os homens.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Queria saber até a que ponto as pessoas mudam.

Durante a semana passada toda, via o L word para que não me sentisse enojada de certas caminhonas e de como "defender-me" das fufas "bombeironas". E foi assim, combinei com ela ao longo da semana, iríamos ao lesboa, e sempre me pareceu uma óptima ideia.
Até ao próprio dia não sabia que tínhamos que ir mascaradas, e a última da hora viro uma anjinha com as asas, e a aura a caírem lindamente nos caracóis ( modéstia à parte), as meias brancas e o grey dress combinavam com toda a fantasia fazendo-se acompanhar de um make-up leve nos olhos.
Fomos pelo bairro, consegui com que elas ficassem com o espírito cazuzista, também quem não o fica após ver o filme? E lembrei-me de uma ela.
A noite até então corria as maravilhas, é lógico que não me soltei por ter saído pela primeira vez com um grupo de raparigas maravilhosamente fufas e bissexuais que gostei imenso.
Cheguei ao lesboa, nada me parecia anormal, era tudo muito a L word, as raparigas com quem saí também eram à L word, eu era mais aquela que não sabia ao de certo se gostava de homens ou de mulheres, mas que gostava dos dois, e vi que o mundo les era um mundo em que todo o mundo deveria ser assim... Gostam, atiram-se, beijam-se, sem preconceito, amam-se.
Como é possível alguns homens acharem que não é possível uma queca entre mulheres?
E uma fufa me disse que entre as les não existe foda sem sentimento. Pode ser!  E ainda assim gostava de saber se existe realmente fodas com sentimentos, r.
A noite foi boa, embora tenha acabado num quarto quente, numa cama bem preparada, num ambiente as velas e sozinha.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Desabafos

Eu queria ao menos que ele soubesse o que estava dentro daquele diário. Queria, embora pense k me conhecesse tão bem,que soubesse a verdade sobre mim... A verdade sobre o que aconteceu.

Já ouvi dizer que um sexo mau, afastaria pessoas, e que uma boa noite de sexo aproxima as pessoas, e foi isso que aconteceu, eu aproximei-me dele. 
Ele não se aproximou de mim. O sexo foi bom para mim e mau para ele? ou simplesmente as circunstâncias levaram-no a afastar-se de mim.
Por momentos não sabia quem eu era... Sou a cat, pensei... mas a cat nasceu dele, como sem ele poderia sobreviver?
Sentei-me levemente na poltrona, a espera que algo miraculoso acontecesse, mas nada... o milagre foi ter agarrado no telefone e ligar para ele, na esperança de falar horas a fio sobre aquilo que se passava comigo. Mas ele simplesmente disse-me em que grau se encontrava.
Já nem me lembrava que isso existia.
Depois de dois meses da última noite ( ou tarde) ainda o meu corpo sentia o dele, apesar de distantes. Pedia porque estava apaixonada por aquele homem. " não pode ser". Tudo o que mais temia aconteceu. Mas não foi o sexo que me deixou apaixonada, mas a tudo aquilo que faziamos, os jogos das sombras, as fotografias na cama, a dedicação dele para tirar uma boa fotografia (achava-me uma fotógrafa por excelência) e mostrar-me, os sítios que visitava, as histórias que contava das milhentas pessoas  que conhecia ( as mais estranhas possíveis ) as nossas escritas, mais a dele, tudo isso fazia o conjunto ELE.
Quatro meses depois do sexo, ainda eu pedia mais, mais e mais, e talvez tenha sido isso que o afastou... talvez por nunca ter limites, talvez por medo, talvez por falta de desinteresse, e ele parou de escrever. Consequentemente eu também.
Hoje pede-me que escreva, quase um ano depois da última noite, uns meses após o último beijo gélido que trocamos, como que despedida. 
Por que raios eu não sei. Mas ainda assim o meu corpo pede mais. 
Voltei a escrever, a pintar, a tirar fotografias, a ver tudo dele nas coisas, lembrar-me de coisas que pela mente dele jamais passa... as fotos do sexo dele, tudo. Ainda o tenho guardado na memória, no corpo, no tacto na pele... Seria um desperdício dizer que depois dele, apenas mais 6 vezes fui tocada. Talvez porque o meu Mr. Big sinta no meu corpo algo que não é do meu corpo.
E o meu corpo pede mais. 
Vou me desculpar, não por ser insaciável, mas por não ter limites. E eu sei que isto tem de parar agora. Já me magoei, se pessoas que amo soubessem desse deslize, magoaria-as também, e não quero levar "avante" esta paixão de fogo que queima, nem que as labaredas se levantem e alguém descubra.
Sim, basicamente é isto que tinha escrito no ewe orô, e cada página era cada dia de como me sentia longe de ti, detalhadamente.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Muito gelo e dois dedos de água

 Muito gelo e dois dedos de água, supostamente é o título de um filme brasileira em que Mariana Ximenes protagoniza... Mas também uma forma de lembrar a tarde maravilhosa que tive com ela, quando pediu um cocktail de cinderela e acrescentou " muito gelo e dois dedos de água". Tive a mesma reacção que uma personagem teve no filme: surpreendi-me.

A tarde foi maravilhosa, o papo gostoso e o reencontro após 4 anos de "experiência" numa terra fria fez-me lembrar a quentura do corpo dela. Sim, dela.
Foi a primeira, única? por enquanto... última? não sei. 
Apareceu-me com um sotaque aportuguesado nada forçado, o cabelo incrivelmente curto, a pente 2 talvez, os seus olhos avelã estão mais vivos que nunca, o seu estilo totalmente diferente, e o seu corpo menos feminino. Ela era uma mulher naquela época... não deixou de o ser, mas a feminilidade dela era algo que realmente eu mais gostava. Mas o seu sorriso continua a trazer a segurança e a vibração de antes. Olhei para ela, para as covinhas dela enquanto eu via no sorriso a sensualidade que tentava transmitir, e só me apetecia saltar para cima dela, e ser eu a explorar o íntimo dela. 
Ela pediu um cinderella para mim, e isto reavivou a minha libido. Bebendo, só olhava para os labios dela enquanto falávamos ( que péssimo hábito olhar para boca e não para os olhos).
A verdade é que a tarde em tempo chuvoso sobre a brisa gélida, e o mar agitado fizeram-me voltar à realidade. Amei-a, por ser única. Amar mais uma vez esse amor impossível? Há riscos em que todos estamos sujeitos a correr, mas há outros descabidos, e misturar amor com sexo, é um dos erros que não quero voltar a cometer. Fui para casa, sabendo que ela ansiava por um "queres entrar" mas para que as coisas não sejam confundidas mais uma vez preferi dizer o " sábado à noite, está combinado". 
Tenho plena consciência que ela olhou-me nos olhos, e apesar de ter crescido soube que eu ainda era quem era, e virá cedo ou tarde ler este post. Pouco me importa. Há erros que realmente não estou disposta a cometer, mas há actos que o momento não pode deixar passar.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Conhecer-te

Hoje conheci a boca.

Ontem conheci a mão... gostava era antes de conhecer o sexo... tal como ele é, sem modernismos de " à brasileira".
Hoje conheci a boca, doce, tão suculentas, seus lábios... 
Ontem conheci a mão, suave, e no toque mágico que me deixou... gostava antes de conhecer os lábios, tal como ele são, a fervilharem nos meus, e o perfume que ela exala. 
Hoje conheci a boca, ontem conheci a mão... gostava antes de conhecer o sexo, não como sexo, mas como teu, o mais íntimo em que posso atingir depois da alma... por isso... gostava antes de conhecer o teu sexo, para conhecer a tua alma e do que dela provém após o clímax.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Merry Valentines

Tal como se fala do espírito natalício, hoje vivo o espírito valentinício... e é disso que se fala em Fevereiro. Os "jingle bells" não se ouvem, são substituídos por love song ou sex song, como queiram. 

A verdade é que me apaixonei perdidamente... por uma lingerie da elle, e não consigo parar de pensar naquela seda vermelha colada ao meu corpo.
Mas para quê? foi a pergunta que a minha libido fez. Não sei. Já que por estas bandas há greve talvez queira agradar os meus lençóis com a seda a roçar neles.
Era um conjunto lindo: ballerinas rendadas, com o soutien abaixo dos mamilos, nada de ligas, coisa simples.... facilita! como ele diz "era uma renda chique".
Livros no supermercado... imensos. O da comida e bebida erótica fascinaram-me, como a canela pode fazer maravilhas, e com muitas vezes o tinto é indispensável... para molhar os lençóis. Tenho a certeza que ele saberia tirar proveito desta noite Valentinícia, o V de venus, e os astros coincidem com o seu signo. A seda é perfeita para balança, embora se tenha tornado de um só prato.
Apenas contento-me com a magnitude do efeito após sexo me deixou.