sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Muito gelo e dois dedos de água

 Muito gelo e dois dedos de água, supostamente é o título de um filme brasileira em que Mariana Ximenes protagoniza... Mas também uma forma de lembrar a tarde maravilhosa que tive com ela, quando pediu um cocktail de cinderela e acrescentou " muito gelo e dois dedos de água". Tive a mesma reacção que uma personagem teve no filme: surpreendi-me.

A tarde foi maravilhosa, o papo gostoso e o reencontro após 4 anos de "experiência" numa terra fria fez-me lembrar a quentura do corpo dela. Sim, dela.
Foi a primeira, única? por enquanto... última? não sei. 
Apareceu-me com um sotaque aportuguesado nada forçado, o cabelo incrivelmente curto, a pente 2 talvez, os seus olhos avelã estão mais vivos que nunca, o seu estilo totalmente diferente, e o seu corpo menos feminino. Ela era uma mulher naquela época... não deixou de o ser, mas a feminilidade dela era algo que realmente eu mais gostava. Mas o seu sorriso continua a trazer a segurança e a vibração de antes. Olhei para ela, para as covinhas dela enquanto eu via no sorriso a sensualidade que tentava transmitir, e só me apetecia saltar para cima dela, e ser eu a explorar o íntimo dela. 
Ela pediu um cinderella para mim, e isto reavivou a minha libido. Bebendo, só olhava para os labios dela enquanto falávamos ( que péssimo hábito olhar para boca e não para os olhos).
A verdade é que a tarde em tempo chuvoso sobre a brisa gélida, e o mar agitado fizeram-me voltar à realidade. Amei-a, por ser única. Amar mais uma vez esse amor impossível? Há riscos em que todos estamos sujeitos a correr, mas há outros descabidos, e misturar amor com sexo, é um dos erros que não quero voltar a cometer. Fui para casa, sabendo que ela ansiava por um "queres entrar" mas para que as coisas não sejam confundidas mais uma vez preferi dizer o " sábado à noite, está combinado". 
Tenho plena consciência que ela olhou-me nos olhos, e apesar de ter crescido soube que eu ainda era quem era, e virá cedo ou tarde ler este post. Pouco me importa. Há erros que realmente não estou disposta a cometer, mas há actos que o momento não pode deixar passar.

0 comentários: