quinta-feira, 5 de junho de 2008

pretexto de protesto em pro texto

Recebi um email sobre um protesto de jovens não licenciados da universidade de artes na Rússia, sobre a banalidade e criações mundanas que é vista como arte.
Bem, foi uma manifestação, no meu ponto de vista, justificável. Mas os argumentos que estes jovens usaram é que deixaram um pouco a desejar, pondo o fim da manifestação: BEM FEITOS!
Concordando em parte com os jovens e em parte com a entidade que trata das artes russas, os pretextos que levou mais de 200 alunos a organizarem o protesto era:
''Muitas pessoas vulgares dizem ser artistas, quando realmente não são. Artes existentes, pseudos e um conjunto de falsidades que os leva a criar algo que realmente não são.''
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Ok. Bem visto.
Mas o que a entidade disse :
'' Quem são vocês, senão alunos. Como podem dizer que isto é arte, e isso não é? Acham-se os verdadeiros artistas? Se metade de vocês jamais poderia criar o que chamam arte, sem que sigam um padrão artístico já existente? Os verdadeiros artistas criaram arte sem que sigam padrões artísticos, e hoje nós é que ditamos que vertente eles pertenciam''

Não tenho por onde concordar se os dois lados estão certos. Também não posso dizer que sou artista e que o outro não. Nem sei sequer a definição correcta para arte...aliás, penso que não existe uma definição padrão.
Para mim seria muito mais construtivo um protesto sobre conservar os patrimónios artístico-culturais, já que hoje em dia monumentos históricos são comprados com o fim de se montarem bancos ou outra coisa qualquer, do que estes imbecis revoltados que se intitulam artistas, no fundo não são, ou o são realmente, mas só os chamo imbecis porque não passam de imbecis armados em Leonardo di Ser Piero Da Vinci ou Paul Mccartney ou Davi ou Miguel Angelo... enfim... como estes, jamais haverão... Pena... Gostava de ser artista.
Mas limito-me a escrever sobre os pretextos de protestos em pro textos.

1 comentários:

Anónimo disse...

- Guillermo Vargas Habacuc.

A Bienal Centroamericana de Arte não teve problema nenhum em convidá-lo para participar com a sua "obra" na Bienal de 2008.

Será arte? Não me parece. É reconhecido? Pelos vistos sim...

Se os estudantes têm motivos para a manifestação? Têm! Serão ouvidos e lhe será dada a razão? Não! São apenas estudantes...