terça-feira, 10 de junho de 2008

Saborear-te em delírios!

Chega noite, e noite após noite penso em ti...
e como saborear a tua pele
que confundida com chocolate quente!

Ai, como é triste saborear-te apenas por pensamento...
cobrir-te de leite condensado
e temperar-te tão suavemente com paprica!
E o teu beijo peri-peri, que arde suamente meus lábios...
Um beijo infantil... mas teu!

E novamente penso em preparar o teu corpo com tufo e uasábi
E devoro-te aos bocados
como que se te poupasse para que não acabasses
E o prazer de prolongar o final com impedimentos súbitos... e sorrio!

E levo as tuas mãos as minhas costas,
prendo o meu cabelo com um único hashi
e o outro fabrico um incenso com o cheiro do nosso sexo.

Que calor!
abano-me toda, e sinto meu corpo tremer de frio...
Mas o teu perfume não me deixa exalar o perfume do teu corpo.
Sinto-me preenchida por um vazio
uma sensação de frio e morte
E febril, dispo-me rapidamente, abro os olhos e olho para... o tecto...
tu eras inexistente...
foi um delírio... estava febril.

Matanças e matanças...
ergui-me ao teu corpo algumas vezes, de maneira que nunca me ergui a ninguém...
nem mesmo o sexo!!!
Foi puramente sexo 'almático'... minha alma necessita de ti
não como delírio, mas como presente concreto!
Meu corpo? isso já é outra história.

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