O mundo virou-me as costas.
As pessoas a quem contava viraram-me as costas. Viram-me distanciar-me delas pouco a pouco, como se fosse apenas alguém que nunca passara e sentara em suas vidas.
A comida já não me alimentava... pouco a pouco fui deixando de comer, sem dar por isso.
O meu peso que outrora achava perder, hoje perdido, alegria nenhuma me trouxe.
Os meus irmãos, meus irmãos deixaram de ser pouco a pouco. A voz da minha mãe que ouvira tão doce, foi me enchendo de recordações nada fáceis para se viver. A do meu pai, distante, difícil a cada som, fazendo tremer de medo, intimidando...
Os velhos amigos, tornaram-se velhos... como uvas. Uns aproveitáveis para um bom vinho, outros azedaram e foram deitados. Talvez porque as palavras por mim proferidas nem sempre foram interpretadas de bom tom.
Talvez como o mundo tem andado, em constante transformação, as amizades também.
A família, é um bem precioso, mas o melhor é mantê-los longe.
As estradas da vida, têm aparecido com um enorme congestionamento, umas pessoas cabem perfeitamente num devido lugar, outras nem encaixam no mais perfeito erro de ser.
O mundo virou-me as costas, fechou-me portas para particular...para a vida social, talvez por fim vire as minhas costas para o mundo, e deixe as merdas de lágrimas estarem dentro de mim, para que nunca mais saiam, e os sentimentos se percam algures no espaço... que vire as costas sem levar sombras de recordações, nem perdão, nem nada.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Publicada por LoveTea à(s) 12:51
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário