sinto que algo se desfez. Como montanhas de areia que desabafam sobre uma aldeia próxima do deserto. Apercebi-me então que a minha vida havia se tornado num vendaval... de emoções, de lembranças que remexiam a minha memória, de sentimentos escondidos que aos poucos finalmente se abriam, como pintos que saem da casca de um ovo... meio tontos, meio desalinhados, sem perceber que mundo é aquele.
Sim, estou assim, perdida nos desencantos do mundo, caída nos braços de estranhos que esranhamente me estendem a mão, em busca de algo em troca, mas que eu cegamente os aceito na minha vida.
Estou inundada neste temporal que subitamente veio desorganizar a minha vida, desalinhar as minhas ideias, repugnar os meus sentidos... que apesar de tudo preferia perde-los.
o meu mundo só chove... é gris!
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
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quarta-feira, 8 de julho de 2009
terça-feira, 30 de junho de 2009
....
A capacidade que algumas pessoas têm de serem "TRIPOLARES" sinceramente dão cabo do ego de alguém... Fui ao palácio em busca de paz. >ENcontrei nele algo que não era nem paz nem guerra, mas a vida! partilhei os sentimentos mais sórdidos, os segredos mais puritanos, as experiências mais loucas, e ainda assim consegui me decepcionar.
Não que seja fácil para mim apagar as pessoas da minha vida... mas esta pessoa em expecial será fácil, como clickar numa tecla delete do computador.
Naquele dia em que não rodei o pé da cama, foi fácil ter feito isso. Permaneci deitada, imóvel, apenas com um lençol a cobrir-me as pernas, pus-me de barriga para cima, com as mãos sobre o ventre a olhar para a madeira que cobria o tecto da minha casa, a voz dela soou-me como a de um anjo, falando comigo sobre as palavras que ecoaram o meu ouvido outrora. Acendeu-se um ser inanimado, fez-se um beep na cama seguido de uma vibração contínua, e li aquilo... foi como se me bombardeassem por dentro, como se algo no meu estômago expludisse eu eu não soubesse como. Afinal era verdade... afinal tudo aquilo que eu temia era verdade... e arrependi-me por completo de tudo que fizera.
Já perto do meio da noite, preparamo-nos. fomos para a casa.... decidi que nunca mais iria tocar neste assunto, que me desligaria desse meteorito por completo, como se de algum modo ele tivesse passado pela terra do meu eu e nunca nem nada se tivesse alterado.
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| in tristezas me |
sexta-feira, 12 de junho de 2009
O prólogo
Ela despiu-se lentamente. As cortinas do quarto mexeram-se com a brisa que lá de fora vinha. O seu corpo quente, marcado pelo sol, os seus gestos gentis, as suas formas deslumbrantes, ah! Tori era uma mulher encantadora.
Deitei-me a beira da cama, esperando que se atirasse nos meus braços, ao invés disso, atou-me uma fita aos olhos, pegou na minha mãe lentamente, e comecei a percorrer a minha mão sobre o seu corpo, cada planície, cada relevo, cada profundidade, e o arrepio no seu corpo como se estivesse a ler em braile.
Tori, desatou-me a venda dos olhos, sentou-se em cima de mim, agarrou na tesoura, fez amor comigo cortando seus longos cabelos à altura da sua orelha. Ficou linda, ainda que com aquele corte desalinhado. Fez amor comigo assim, e sussurrou-me ao ouvido qualquer coisa que não me soou nada naquele instante, mas que após o prazer ecoou a noite inteira.
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lilás de pérola
quarta-feira, 27 de maio de 2009
O livro
Olá bloguistas... vou começar a postar alguns capítulos de um livro inédito de alguém muito especial.
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vou
terça-feira, 19 de maio de 2009
Mexeu comigo
Saí à rua com vontade de fumar todos os espíritos dos transeuntes que por lá andavam...
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quinta-feira, 14 de maio de 2009
Ontem aprendi uma coisa: que eu não existo para os outros, senão aqueles que estão comigo. Complicado? então vou explicar.
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terça-feira, 12 de maio de 2009
pensamento do dia
"Os bons pensamentos produzem bons frutos, os maus pensamentos produzem maus frutos. . . e o homem é seu próprio jardineiro."
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segunda-feira, 11 de maio de 2009
Um dia como outro qualquer?
Ele pegou na mão de cat levemente.
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| cat adaptado por mim |
"Se as coisas são inatingíveis... ora! Mário Quintana
não é motivo para não querê-las.
Que tristes os caminhos, se não fora
a mágica presença das estrelas!"
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domingo, 10 de maio de 2009
Apaixonar-se é uma treta... é a ironia de uma vida tão pouco amada.
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sexta-feira, 8 de maio de 2009
" diz que não queres, diz. Diz que não podes, diz!
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quinta-feira, 7 de maio de 2009
Como é habitual acendo velas em casa. Mas nessa noite preferi acender velas altas... várias velas rodeadas pela casa: chão da sala, varanda, cozinha, corredor e mesa do jantar. Comprei umas margaridas lindíssimas que vi na florista hoje. Preparei um prato romântico... apenas comida indiana. Aquele leve ardor. Fui buscar panir para começar. Para o jantar seria Tarka Daal. Sobremesa? morangos com açucar, canela e Tcheorô.
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A noite vinha de forma lenta, como se estivesse a matar o dia suavemente.
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terça-feira, 5 de maio de 2009
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Não falei com nenhuma das pessoas que me disseste para falar... i'm so sorry, but i can't.
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Ela esperou até um quarto de hora na arcada para ver se vinha aquela habitual bata branca. Nada!
Olhava para mim com os olhos semi-serrados e lágrimas no canto do olho. Mordiscou o lábio inferior mostrando ânsia, levantou-se, bateu com os pés no chão... levou as mãos à cara como quem grita por desespero. Abracei-a, mas ela afasto-se: nessas horas sei que o contacto fisíco é inimigo.
sentou-se e tornou a levantar-se. Os dedos nos fios lisos fazendo-se de pente para aquele "tique", levou a mão direita pelo ventre, olhou para mim e para o seu ventre: "Não quero, não quero".
Finalmente a graciosa bata branca vinha lá no fundo da sala com um papel na mão, o seu olhar frio, o seu andar despreocupado.
- Cat, acompanhe-me por favor.
Olhei para ela e pela santíssima de bata branca e vi-os afastarem-se de mim com tal rapidez indescritível.
Não sei o que se passou dentro daquela sala de paredes brancas e um toque tão impessoal. Sei que a esperança no rosto dela quando saiu da sala encheu o carro de alegria e de vazio.
São necessárias 192 horas obrigatórias para se ter a certeza que se enche de tristeza ou se esvazia de felicidade
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terça-feira, 28 de abril de 2009
porque realmente há negativos falsos, mas não existem positivos falsos.
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quarta-feira, 22 de abril de 2009
Lost II
Não me faças sentir mais mal do que já estou. Realmente não mereço isso, muito menos mereço a ausência....
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Lost I
Um dia triste. A viagem não correu bem... na verdade só me apetecia vomitar durante quase toda a viagem.
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quinta-feira, 16 de abril de 2009
Preciso de melhorar o meu temperamento. Bebi uns "shots" a mais e cá estou eu, deitada em frente ao computador, a pensar na merda que digo quando estou sob o efeito do álcool. Não que seja uma consumidora, até não, não costumo beber, mas hoje digamos k foi um dia especial :P
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quarta-feira, 15 de abril de 2009
Meu Querido, meu velho meu amigo By Roberto Carlos
Me dizendo coisas, num grito, me ensinando tanto do mundo...
E esses passos lentos, de agora, caminhando sempre comigo,
Já correram tanto na vida,
Meu querido, meu velho, meu amigo
Sua vida cheia de histórias e essas rugas marcadas pelo tempo,
Lembranças de antigas vitórias ou lágrimas choradas, ao vento...
Sua voz macia me acalma e me diz muito mais do que eu digo
Me calando fundo na alma
Meu querido, meu velho, meu amigo
Seu passado vive presente nas experiências
Contidas nesse coração, consciente da beleza das coisas da vida.
Seu sorriso franco me anima, seu conselho certo me ensina,
Beijo suas mãos e lhe digo
Meu querido, meu velho, meu amigo
Eu já lhe falei de tudo,
Mas tudo isso é pouco
Diante do que sinto...
Olhando seus cabelos, tão bonitos,
Beijo suas mãos e digo
Meu querido, meu velho, meu amigo
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segunda-feira, 13 de abril de 2009
" olá cara blog-ist, vejo que cada vez que fazes post aqui no blog é apenas a contar as tuas tristezas. Sei que isso nada tem haver comigo, mas tenho saudades das tuas histórias picantes que partilhavas com esse mundo, afinal, apesar de muito eróticas eram incrívelmente bem cómicas.
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vazia
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terça-feira, 7 de abril de 2009
being "high"
being whatever we want.. whatever we do or we can do...
i saw that important "scene". Nobody cant talk about that cause we cant talk aout that. Why?
cause we're human, we've a feelings so we cant talk about that darling.
Being happy without that? we can live without that but we cant die without that shit.
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domingo, 5 de abril de 2009
Foi estranho aquele primeiro beijo... não que tenha sido mau, mas foi estranho.
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domingo, 29 de março de 2009
Porra de dor!
Sorrio sim, mas dói... um vazio.
Porra de vida. Porra de dor.
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quarta-feira, 25 de março de 2009
Foi meio assim como acordei hoje: vazia, sem chão, com os olhos pesados ( talvez porque a noite passada, passei-a em claro a pensar na vida, no sentido da vida, e o porquê que nascemos se um dia vamos morrer!?).
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terça-feira, 24 de março de 2009
For a first love
Lembrei-me de como adorava olhar para ti... eras lindo!
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domingo, 22 de março de 2009
jogoya disse que escrevo as verdades dando contornos de realidade... é verdade.
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quarta-feira, 4 de março de 2009
Quando amamos alguém, geralmente este sentimento é de devoção. Eu sou assim quando amo alguém. Quero sempre estar perto desta pessoa independentemente de qual seja a circunstância. Não andamos nesse mundo por nada, nem sozinhos, e para "fazermos amor com os paradoxos que nos perturbam" basta simplesmente olhar em nosso redor, e passar a confiar nas pessoas que de nada fazem parte destes paradoxos.
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Porra de vida. Porra de falsidade, porra de tudo.
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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Não deixei cair uma única lágrima quando vi o "P.S. i love you" mas por incrível que pareça deixei cair uma ao ver "slumdog millionaire". lol
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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
i Swear no more cries, no more tears...
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MH
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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Queria saber até a que ponto as pessoas mudam.
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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Desabafos
Eu queria ao menos que ele soubesse o que estava dentro daquele diário. Queria, embora pense k me conhecesse tão bem,que soubesse a verdade sobre mim... A verdade sobre o que aconteceu.
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| cat adaptado por mim |
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Muito gelo e dois dedos de água
Muito gelo e dois dedos de água, supostamente é o título de um filme brasileira em que Mariana Ximenes protagoniza... Mas também uma forma de lembrar a tarde maravilhosa que tive com ela, quando pediu um cocktail de cinderela e acrescentou " muito gelo e dois dedos de água". Tive a mesma reacção que uma personagem teve no filme: surpreendi-me.
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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Conhecer-te
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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Merry Valentines
Tal como se fala do espírito natalício, hoje vivo o espírito valentinício... e é disso que se fala em Fevereiro. Os "jingle bells" não se ouvem, são substituídos por love song ou sex song, como queiram.
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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Fantasia
De longe, contemplava a beleza e os traços perfeitamente conjugados que me lembrava scofield.
Apaixonei-me por ele não sei como, não sei o porquê! Nem sequer o conhecia... mas sabia que me apaixonara por ele perdidamente.
Pouco a pouco fui sabendo da sua vida, do seu trabalho, do que gostava de fazer, inclusive começamos a falar pela internet, até trocarmos os numeros do telemóvel. Eram mágicod todos os momentos em que falávamos sobre qualquer coisa, até ele declarar que o telefone não era a sua paixão. Revelei que sabia tanto dele quanto ele esperava. Dediquei-me a ligar para ele algumas vezes, mesmo sentindo a frieza no falar, não sabendo se era dele, ou se o desinteresse muitas vezes falava mais alto que a tesão.
Muitas vezes imaginava-o decente, um Michael Scofield como sempre magiquei... mas não!
As duas noites de prazer puro não só serviram de prova que ele não era o Scofield, o gentleman, mas para apagar a paixão que nascera de um desconhecimento.
Foi bom, mas apenas prazer, e a cada vez que me elevasse do prazer, sabia-o que me faltava sempre qualquer coisa... e essa coisa era a paixão. E a mente preencheu-se num vazio e numa decepção - ele não era o Scofield, e não passava de uma fantasia que embora crescida tinha. Ele não era fiel, nem tão pouco sensível, e acima de tudo, não era o Scofield.
Então vi a montanha que outrora construira transformar-se em abismo.
E percebi que nem sempre as fantasias são boas.
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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Parte II
Elaborei um pequeno diáro.
Escrevi sobre ti. Sobre como era bom estar contigo e todos os momentos infindáveis que tivemos embora em horas reduzidas.
Escrevi sobre o teu corpo, sobre o teu corpo sobre o meu, e sobre a paixão que o meu corpo exalava de ti. Compreendi que cada página que passava uma lágrima em mim escorria... de tristeza ou de alegria não sei, só sei que residia saudade nas minhas palavras.
Saudade... não sabia ao certo o significado desta palavra quando o proferia para ti. Então soube que a saudade era algo mais do que sentir a tua falta... mas querer a tua presença constante... e apercebi-me que o meu sentimento acabara por tomar conta de mim.
(..) elaborei um diário. um diário à minha maneira. Folhas brancas mas a capa com as folhas sagradas. Nunca acreditei em Ewe orô, quando fui a Salvador decidi levar um pouco das folhas sagradas para Lisboa, e sempre que para elas olhava, lembrava-me de jogoya. E então elaborei o diário com 17 folhas brancas e a saudade que contrastava com o negro da caneta, e o borrão da lágrima que deixei escorrer. (...)
Decidi não entregar-te, não pelo local em que estava, mas pela minha consciencia que já me pesava como chumbo. Ter que aceitar certas coisas que são como são, e afastar-me ao máximo possível do meu lado que te tenta...
Esta seria a parte II do presente... não tão detalhada pois tenho a esperança de que um dia terás o Ewe Orô nas mãos.
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